Yoga Clássico Cuiabá
Harmonia, Equilíbrio e Paz
Indicação para aulas de Hatha Yoga
Mudamos
AYURVEDA e os Doshas
- O Vata representa “tudo aquilo que transporta coisas”. Ele é formado pelos elementos do éter e do ar, que são suas condições de repouso (éter) e de movimento (ar).
- O Vata é responsável por todas as percepções maiores e menores, movimentos perceptíveis ou imperceptíveis do corpo. É a força principal que rege o transporte de fluidos, a descarga de secreções e a eliminação de materiais residuais. Seus distúrbios físicos principais são a depleção de tecidos, fraqueza, desidratação e perturbações na mente e no sistema nervoso.
- O Vata controla a mente e os sentidos, que operam por meio de sua força bioelétrica, garantindo seu funcionamento rápido e equilibrado. Ele proporciona agilidade, adaptabilidade e habilidade de boa comunicação para a mente. Emocionalmente, os principais distúrbios do Vata são o medo e a ansiedade. Ele causa desequilíbrio e instabilidade quando não apresenta boas condições ou é excessivo.
- A forma dominante ou sutil do Vata é o prana ou a força da vida, a energia vital básica por trás de tudo aquilo que fazemos. O prana é responsável por nosso equilíbrio orgânico, secreções hormonais, crescimento, cura, criatividade e rejuvenescimento. É a força dominante em todos os nossos estados e condições do corpo e da mente.
- O principal local do Vata no sistema digestivo é o intestino grosso, onde ele se acumula na forma de gás residual. Desse ponto ele é transportado por meio do sistema circulatório para locais debilitados no corpo, onde causa diversas doenças do Vata, como artrite, perda de peso, insônia, agitação da mente e distúrbios no sistema nervoso.
- O Prana Vayu é responsável pelo influxo de nutrientes que proporcionam combustível para o corpo e para a mente, incluindo alimento, água, ar e impressões. Sua região principal no corpo fica na área da cabeça. O prana Vata também tem uma correspondência especial com os nervos.
- O Udana Vayu é responsável pelo movimento ascendente de energia, como na exalação, fala, desejo e esforço. Sua região principal no corpo fica no pescoço. O Udana tem suas correspondências especiais com os músculos.
- O Vyana Vayu é responsável pelo movimento exterior das energias, como na extensão dos membros ou no fluxo arterial do sangue. Sua região principal no corpo localiza-se no peito, braços e mãos. O Vyana tem uma ligação especial com o tecido gorduroso.
- O Samana Vayu é responsável pelo movimento interior de energia, como na contração dos membros e do fluxo venoso do sangue. Ele facilita a ingestão e a digestão dos alimentos. Sua região principal no corpo fica no umbigo e nos órgãos digestivos. O Samana tem uma correspondência especial com o tecido gorduroso.
- O Apana Vayu é responsável pelo movimento descendente, como na liberação de fezes, urina ou o líquido menstrual. Sua principal região do corpo fica no abdome inferior, pernas e pés. Pelo fato de controlar o local do Vata de acúmulo no intestino grosso, essa é a principal forma do Vata para o tratamento das doenças de forma geral. O Apana tem uma correspondência especial com os ossos.
- O Pitta representa tudo aquilo que altera ou condensa coisas. Ele é formado pelos elementos do fogo e da água (como o aspecto oleoso de líquidos que dão combustível para o corpo).
- O Pitta é responsável pela conversão do alimento em calor, tecido e materiais residuais. Ele controla a digestão e o metabolismo a partir do nível celular até o nível dos tecidos, envolvendo o corpo como um todo. Seus principais distúrbios são a febre, as infecções, as inflamações e os sangramentos.
- No nível mental, o Pitta é responsável pela percepção, pelo julgamento e pela determinação e nos garante clareza e discernimento para a mente. Emocionalmente, o Pitta cria propulsão e paixão e seu principal destemperamento é a raiva, que nada mais é que uma espécie de calor ou fogo emocional.
- A forma dominante ou sutil do Pitta é chamada de tejas, que proporciona uma calor positivo, radiação e discernimento. O tejas nos dá vigor sexual, coragem e a capacidade de lutar contra doenças e resistir ao frio.
- O principal local do Pitta fica no intestino delgado, onde ele se acumula na forma de ácido e calor. Dali é transportado pelo sistema circulatório para locais debilitados no corpo e causa diversas doenças do Pitta como úlceras, infecções e inflamações de diversos tipos, principalmente problemas sanguíneos.
- O Kapha representa tudo aquilo que junta ou une coisas. Ele é formado pelos elementos da água e da terra, que são seus estados de movimento (água) e de repouso (terra).
- O Kapha é responsável pela formação de novos tecidos, pela hidratação, nutrição, lubrificação e proteção do corpo contra o calor, vento, deterioração e ruptura. O corpo como um todo é composto principalmente de kapha (terra e água). Os principais distúrbios físicos do Kapha são os acúmulos de saliva, água ou excesso de desenvolvimento de tecido, especialmente gordura ou tecido adiposo.
- Psicologicamente, o Kapha é a base dos sentimentos e emoções, amor e carinho. Ele transmite estabilidade, calma e contentamento à mente. Emocionalmente, seu principal problema é o apego ou sentimento de fixação, que resulta do excesso de sensações (terra e água) na mente.
- A forma dominante ou sutil do Kapha é chamada de ojas, que é a essência de todos os tecidos do corpo. O ojas é responsável pela resistência a doenças, durabilidade, força, paciência, fertilidade e longevidade. O ojas nos garante as bases de uma boa saúde, felicidade emocional e paz de espírito.
- O principal local do kapha fica no estômago, onde se acumula na forma de muco ou fleuma. Dali ele é transportado através do sistema circulatório para locais debilitados no corpo e causa diversas doenças no Kapha, como a asma, diabetes, edema, doenças cardíacas e obesidade.
- Os TIPOS VATA são volúveis em suas características físicas, como um peso corporal baixo e de estrutura magra, baixa resistência a doenças e com falta de desenvolvimento de tecidos. Eles facilmente crescem de forma exagerada e acabam apresentando condições de exaustão e debilidade. São sensíveis ao vento, frio e secura como fatores ambientais e sentem-se melhor em condições de calor, de umidade, de repouso e de apoio alimentar. Psicologicamente os Vatas são incansáveis, ativos, nervosos e indivíduos criativos.
- Os TIPOS PITTA são ígneos em suas características físicas, com uma estrutura regular, peso corporal moderado, grande apetite, de compleição avermelhada, boa circulação e extremidades quentes. Eles facilmente se superaquecem e rapidamente são afetados por diversas doenças infecciosas. São sensíveis ao calor e à luz como fatores ambientais e sentem-se melhor em condições de frieza e calmaria. Psicologicamente, os Pittas são determinados, inteligentes, motivados e indivíduos agressivos que atingem seus objetivos na vida, mas geralmente entram em conflitos.
- Os TIPOS KAPHA são insípidos em suas características físicas, com uma estrutura troncuda, um corpo robusto e facilmente acumulam peso, água e muco em virtude de seu metabolismo lento. São sensíveis ao frio, umidade e ar parado como fatores ambientais e sentem-se melhor em condições de calor, tempo seco e atividades ininterruptas. Psicologicamente, os Kaphas são emocionais, carinhosos, estáveis e tipos conservadores que dão valor a seus sentimentos, mas que se apegam com facilidade.
I Encontro de Yoga e Conhecimento
20h - Kirtan aberto com Anita Carvalho e Diogo Camargo
Sabádo - dia 11
Domingo - dia 12
17h - Palestra com Horácio Tackanoo - Astrologia Védica - A Milenar Ciência Mística da Índia
LIMPEZA DAS VIAS RESPIRATÓRIAS
Benefícios
Combate:
Rinite;
Além disso:
O sal ajuda, ainda, a proteger o revestimento da mucosa nasal, bem como manter sua hidratação, tornando-a mais resistente aos agentes alergênicos como fungos e ácaros, remove as placas de bactérias que se alojam na cavidade nasal
A água morna tem função vaso dilatadora e o sal (cloreto de sódio), dissociando-se em cloro e sódio, age como bactericida e anti-septico.
Melhora a oxigenação cerebral, aumenta a capacidade de concentração e memória.
A água sem o sal irrita a mucosa, causando ardência e ressecamento.
Para sinusites, é opcional usar duas gotas de extrato de própolis, e para rinites alérgicas, duas gotas de limão.
Como Utilizar o Lota
2) Adicione uma colher de chá, rasa, de sal de cozinha;
3) Coloque a água com sal no LOTA até encher;
4) Introduza o bico do aparelho numa das narinas de modo que se encaixe perfeitamente, incline a cabeça para frente e para o lado deixando a boca entreaberta e respire pela boca devagar;
5) Vá inclinando o LOTA para que a água entre pela narina e espere que ela saia do outro lado;
6) Use todo o conteúdo de um lado e assoe o nariz devagar;
7) Repita o procedimento para o outro lado;
8) Em seguida, assoe o nariz vigorosamente várias vezes sem tampar nenhum dos lados.
RESPIRE MELHOR COM HATHA YOGA
Pranayama é a ciência que dentro das técnicas do yoga, tem como objetivo o controle do prana (energia vital) através da respiração. O pranayama engloba uma variedade de práticas, todas projetadas para recolocar o fluxo respiratório em harmonia com os ritmos do universo. “Aquele que obtém o controle da respiração obtém o controle da mente”, diz o texto clássico Chandogya Upanishad. Portanto, os yogues aconselham a sincronizar lentamente os ritmos da respiração com os ritmos da natureza.
Levar a atenção para a vida orgânica é a função do pranayama, ”viver e não se abandonar à vida”. Tudo no universo tem um ritmo natural que gera o equilíbrio e a harmonia, como em uma orquestra sinfônica, onde todos os músicos com diferentes instrumentos e diferentes partituras, tocam no mesmo compasso de tempo, formando uma linda melodia. Da mesma forma as vidas orgânicas são regidas pelo compasso do universo. Uma manifestação material do pranayama na natureza humana pode ser demonstrada pelo sistema de sístole e diástole do coração, demarcando o ritmo corporal.
O prana é composto de cinco “ares” ou formas prânicas chamados vayus e que têm funções diferentes em nosso corpo-mente. Os sábios desenvolveram a ciência do pranayama como uma forma de realinhar o corpo-mente para que possa funcionar harmoniosamente no universo. O corpo é constantemente fortalecido pelo ritmo natural de inspirações e expirações profundas e ritmadas, de forma que as cinco energias prânicas – prana, apana, samana, udana, e vyana – possam cada uma delas governar adequadamente uma área diferente do corpo. As cinco formas prânicas que circulam dentro do organismo humano são:
1º) Prana é a respiração que se move para o alto a partir do umbigo e do coração e compreende a inspiração e a expiração;
2º) Apana flui para baixo ajudando a preservar a saúde do sistema reprodutor e dos tecidos. Prana e apana trabalham juntos. O apana funciona como um receptor para o prana na parte inferior do corpo. Atua na região do intestino e promove a limpeza de tudo que é tóxico ou excessivo em nossas vidas.
3º) Samana atua na região do umbigo e tem por função a digestão;
4º) Udana ou o ar que sobe, sustenta a nossa voz ou o som primordial. Atua na região da garganta e tem por função a deglutição;
5º) Vyana atua no conjunto de todos os sete corpos. Tem por função a circulação sanguínea e a energética.
A respiração está totalmente relacionada com os ritmos solares e lunares. Possuímos dois principais canais de respiração, que são denominados: ida (narina esquerda) correspondente a corrente lunar; e pingala (narina direita) correspondente a corrente solar. A respiração solar permeia o lado direito do corpo e controla as funções de comer, digerir, excretar e também controla o lado racional do cérebro. A respiração lunar permeia o lado esquerdo do corpo e controla as funções de ingestão e assimilação de fluidos, a urina e também controla as funções criativas do cérebro.
Para obter a consciência do próprio ritmo orgânico, é necessário aquietar a mente e controlar as quatro fases da respiração, que são: a inspiração (puraka), a retenção (kumbaka), a expiração (rechaka) e manter os pulmões vazios (suniaka). Cada fase deve ter a mesma duração e cada vez sendo mais profundas e prolongadas.Existem diversos tipos de pratica dos pranayamas. Vamos descrever a “respiração completa”, que é dividida em três etapas. Primeiramente deve-se praticar cada etapa separadamente fazendo em cada uma delas as quatro fases da respiração (inspiração; retenção; expiração; pulmões vazios) sempre pelas narinas. Depois, quando adquirir consciência dos três movimentos respiratórios, começar a fazer o ciclo completo.
1) Respiração baixa ou abdominal - Ao fazer essa respiração o movimento será na parte do baixo-abdominal. As regiões média e alta permanecerão imóveis.
2) Respiração média – Ao fazer esta respiração o movimento será na região média, entre o umbigo e o peito. As regiões baixa e alta permanecerão imóveis.
3) Respiração alta ou clavicular – Ao fazer esta respiração o movimento será na região do alto peitoral. As regiões média e baixa permanecerão imóveis.
Para fazer o ciclo completo, comece inspirando (puraka) pelas narinas, dilatando a parte baixa, subindo para a parte média e finalizando na parte alta. Retenha (kumbaka) o ar por um momento. Lentamente comece a inspiração (rechaka) pela região alta e vai descendo para a média e finalize na região baixa sugando suavemente o abdômen mantendo os pulmões vazios (suniaka) por alguns momentos. A respiração completa deve ser realizada com muita suavidade e profundidade. Aos poucos, com a prática desse pranayama, é possível reajustar o ritmo do organismo com o ritmo do universo.
Namaste!
O Sistema Endócrino e os Chakras
Vamos analisar um pouco mais detalhadamente a função do sistema endócrino e dos chakras para compreender o co-relacionamento desses dois sistemas.
O sistema endócrino é composto pelas glândulas endócrinas distribuídas pelo corpo e tem a função de secretar hormônios, que são substâncias químicas liberadas no sangue e transportados para todo o corpo.
Geralmente, o sistema endócrino e seus hormônios ajudam a regular os processos metabólicos envolvidos com carboidratos, proteínas e gorduras. Os hormônios também exercem funções importantes no crescimento e na reprodução e auxiliam a regular o equilíbrio de água e de eletrólitos. Ocorrem três mecanismos que regulam a secreção de hormônios que são:
I) Retroalimentação Negativa – Procura manter os níveis plasmáticos normais dos hormônios.
II) Biorritmo – Altera o ritmo no padrão de secreção hormonal.
III) Sistema Nervoso Central – Controla os hormônios ativando o hipotálamo e estimulando a parte simpática do sistema nervoso autônomo.
As Glândulas Endócrinas
A hipófise ou pituitária, localizada a baixo do hipotálamo, é chamada de glândula mestra porque controla as atividades de diversas outras glândulas endócrinas. Ela secreta oito hormônios e, portanto, afeta quase todas as funções do corpo. Divide-se em: neurohipófise e adenohipófise. A neurohipófise é uma extensão do hipotálamo e secreta dois hormônios: o hormônio antidiurético e a ocitocina. A adenohipófise é controlada pelos hormônios do hipotálamo e secreta seis hormônios importantes:
1) Hormônio do crescimento – É responsável pelo crescimento de músculos esqueléticos e dos ossos longos do corpo. Exerce um forte efeito no metabolismo e também determina a elevação nos níveis de glicose no sangue.
2) Prolactina – Promove a produção de leite nas mulheres.
3) Tiroestimulante – Estimula a glândula tireóide a secretar seus dois hormônios
4) Adrenocorticotrópico – Estimula o córtex da supra-renal a produzir três esteróides, especialmente o cortisol.
5) Folículo Estimulante – Estimula o desenvolvimento dos óvulos nas mulheres e dos espermatozóides nos homens.
6) Luteinizante – Determina a ovulação nas mulheres e a secreção de hormônios sexuais em homens e mulheres.
A tireóide, localizada na região do pescoço, secreta dois hormônios que contêm iodo e que regulam o padrão metabólico do organismo. O excesso de secreção desse hormônio causa o hipertireoidismo e a diminuição causa o hipotireoidismo. A tireóide também secreta calcitonina, que altera os níveis sanguíneos de cálcio.
As quatro glândulas paratireóides, imersas na tireóide secretam o paratormônio, que aumenta os níveis plasmáticos de cálcio por meio de seus efeitos em três órgãos alvos: ossos, rins e trato digestório.
As duas pequenas glândulas supra-renais estão localizadas a cima dos rins e também são chamadas de glândulas adrenais. Possuem duas regiões: a medula e o córtex. A medula é uma extensão da parte simpática do sistema nervoso autônomo e secreta a adrenalina e a norepinefrina. Já o córtex da supra-renal produz três esteróides: cortisol, aldosterona e os hormônios sexuais, estrógeno e testosterona. As funções do córtex estão relacionadas com o controle de açúcar, de sal e dos órgãos sexuais.
O pâncreas está localizado na parte superior do abdome e secreta os hormônios insulina e glucagon que ajudam a regular os níveis de glicose no sangue.
As gônodas são glândulas sexuais que consistem nos ovários e nos testículos. Os ovários secretam o estrógeno e os testículos secretam a testosterona.
O timo situa-se na parte superior da cavidade torácica e tem a função de secretar a timosina, que desempenha uma função importante no sistema imune.
A pineal, localizada próximo ao tálamo, é considerada o “relógio biológico do corpo”, afetando o biorritmo e a reprodução. Ela secreta a melatonina e sua produção está relacionada com a luz do dia. Quanto maior a exposição a luz, menor o padrão de secreção de melatonina. Automaticamente ela exerce uma importante função no ciclo sono/vigília.
Os Chakras
Os chakras estruturais nunca ficam parados em um mesmo local, se movendo em uma elíptica constante dentro da área que acompanha a medula espinal e sendo que dois deles situam-se dentro da caixa craniana.
O sistema energético não pode ser visto como os outros sistemas do corpo, pois ele é invisível, mas é indispensável para o funcionamento do físico, psíquico e emocional. Os raios dos chakras proporcionam aos plexos nervosos a energia suficiente para desempenhar sua função.
A seguir vamos co-relacionar os sete chakras principais com as glândulas endócrinas e com o sistema nervoso.
Muladhara (básico) – Situa-se na base da espinha dorsal perto das gônadas e está relacionado com o olfato e com o elemento terra. Corresponde ao plexo coccígeo e comanda a reprodução.
Swadhistana (esplênico) – Situa-se no baço e está relacionado com o paladar e com o elemento água. Controla o impulso sexual e as funções de desintoxicação do organismo.
Manipura (umbilical) – Situa-se no umbigo ou plexo solar e está relacionado com a visão e com o elemento fogo. Controla a vida vegetativa do organismo através da parte parassimpática do sistema nervoso autônomo.
Anahata (cardíaco) – Situa-se na zona do coração e está relacionado com o tato e com o elemento ar. Rege os sistemas circulatório e prânico.
Vishuda (laríngeo) – Situa-se na base do pescoço e está relacionado com a audição e o elemento éter. Está vinculado a glândula tireóide.
Ajna (frontal) – Situa-se entre as sobrancelhas e está relacionado com o intelecto. Está vinculado a hipófise.
Sahasrara (coronário) – Situa-se no alto da cabeça e está relacionado com a consciência e o elemento universal. Está vinculado a glândula pineal. Também influi no desenvolvimento do sistema nervoso central.
Na maior partes das pessoas os chakras encontram-se semi adormecidos ou totalmente adormecidos. A prática mais adequada de se despertar os chakras é a prática do Yoga, pois oferece segurança. Quando a prática é feita corretamente, aos poucos é possível atingir níveis de consciência mais profundos do que os normais.
Namaste!
Equilíbrio do Sistema Nervoso com Hatha Yoga
O sistema nervoso (SN) é dividido em dois sistemas que são: O sistema nervoso central (SNC), que é composto pelo encéfalo e a medula espinal; O sistema nervoso periférico (SNP), que está localizado fora do SNC e que é composto por inúmeros nervos que conectam o SNC ao corpo.
Basicamente o sistema nervoso (figura) realiza as funções integrativa, sensitiva e motora do corpo humano. Analisando mais detalhadamente o sistema nervoso periférico, vemos que ele é composto de nervos e gânglios, que são por onde passam os sinais até o SNC. Na sua estrutura completa é composto pelos 12 pares de nervos cranianos e 31 pares de nervos espinais.
Os 12 pares de nervos cranianos (figura) saem do encéfalo e realizam quatro funções gerais que são:
1) Sentidos: olfato, gustação, visão e audição;
2) Sensibilidade: tato, pressão, dor, temperamento e vibração;
3) Motora I: controle voluntário dos músculos estriados esqueléticos;
4) Motora II: determina a secreção de glândulas e a contração dos músculos cardíaco e liso.
Os 31 pares de nervos espinais (figura), emergem da medula espinal e são divididos em: 8 pares de nervos cervicais; 12 pares de nervos torácicos; 5 pares de nervos lombares; 5 pares de nervos sacrais; 1 par de nervo coccígeo. O sistema nervoso periférico apresenta três funções:
a) Trazem informações da periferia, para o SNC, especialmente da pele e dos músculos, através dos nervos somáticos aferentes;
b) Conduzem a informação do SNC para os músculos esqueléticos através dos nervos somáticos eferentes;
c) A divisão autônoma (ou automática) do sistema nervoso, que supre os órgãos (vísceras) e as glândulas.
A divisão autônoma do sistema nervoso é composta de duas partes: simpática e parassimpática. A parte simpática, também chamada de parte toracolombar, geralmente é ativada durante períodos de estress, ou quando a pessoa se sente de alguma forma ameaçada. A parte parassimpática, também denominada parte craniossacral é mais ativada durante condições calmas, exercendo um papel importante na regulação do sistema digestório e na função reprodutiva.
Hatha Yoga & Sistema Nervoso
Dentro do Hatha Yoga existe uma série de técnicas, que quando aplicadas de forma correta, regulam e estimulam o sistema nervoso.
Vamos começar pelo relaxamento, que mexe com a parte parassimpática do sistema nervoso autônomo. Durante o relaxamento os músculos ficam relaxados, fazendo com que os nervos que os comandam não mandem mensagens, permitindo dessa forma um grande repouso aos centros nervosos. Ocorre também uma redução acentuada do ritmo cardíaco e um aumento da resistência da pele, tornando a pessoa menos irritável aos fatores o ambiente.
Ao praticar as técnicas de respiração o sistema nervoso central e o sistema nervoso autônomo simpático se integram, visto que há dois tipos de ritmo respiratório no corpo humano: o consciente e o inconsciente. Dependendo do tipo de respiração, o diafragma é trabalhado ajudando na expansão dos pulmões. O fortalecimento do diafragma ajuda na movimentação da parede abdominal que sustenta as vísceras no seu devido lugar, evitando a visceroptose.
Existem inúmeras posturas no Hatha Yoga e praticamente todas mexem profundamente com o sistema nervoso. Quando o corpo é flexionado, automaticamente a medula espinal e vários nervos do sistema nervoso periférico estarão sendo ativados. Ao realizar posturas ativas, como os balanços no solo, tanto os pares dos nervos cranianos quantos os espinais e automaticamente o sistema nervoso parassimpático serão ativados. Ao manter uma única postura por um determinado período de tempo, haverá um grande reajuste na parte do sistema nervoso em que a postura estiver atuando, por exemplo, as posturas invertidas, que mexem totalmente com a solução liquida de dentro da medula espinal e que é responsável pela condução elétrica de todo sistema nervoso.
No funcionamento do sistema nervoso, para toda ação há uma reação, portanto se ele estiver funcionando perfeitamente, automaticamente todos os outros sistemas do corpo entrarão em harmonia, resultando em saúde e equilíbrio mental.
Namaste!
Viviane Gimenez